Capítulo 1

Neste capítulo, será explorada a noção de que as emoções não são apenas respostas biológicas, mas, sim, construções sociais que se desenvolvem ao longo da vida. O texto discutirá como a cultura, o contexto e as experiências moldam a forma como entendemos e expressamos nossas emoções. Serão apresentados exemplos de diferentes culturas e como elas influenciam a percepção emocional.

Capítulo 2

Aqui, serão detalhadas as bases da Teoria das Emoções Construídas, trazendo à tona os principais ingredientes propostos por Lisa Feldman Barrett. O capítulo descreverá como as emoções são formadas a partir de experiências passadas e da interação com o ambiente. Entender como a simulação (predição) se destaca como o modo primário para todas as funções cognitivas e, também, ser essencial para a compreensão de como o cérebro constrói os processos emocionais. A importância da linguagem na construção emocional será analisada, explicando como as palavras que usamos afetam nossas emoções. 

Capítulo 3

Neste capítulo, vamos entender como os atuais estudos das neurociências afetiva e social estão mudando nossa percepção sobre os circuitos cerebrais envolvidos na criação das emoções, também abordando as áreas do cérebro envolvidas na percepção e regulação emocional: uma revolução do construtivismo psicológico. Atualizações em relação à uma nova visão interessante sobre essa reação de “luta ou fuga” do cérebro como sistema único de resposta ao estresse, chamada “A Neuro-Sinfonia do Estresse”.

Capítulo 4

O foco deste capítulo será a regulação emocional e as estratégias que podem ser utilizadas para melhorar essa habilidade. Serão discutidas técnicas para reconhecer e entender as emoções que estamos experimentando como, por exemplo, atenção plena, respiração consciente, visualização e escrita terapêutica, além de maneiras de reverter emoções negativas e cultivar emoções positivas em diferentes contextos.

Capítulo 5

Neste capítulo, será investigado como as emoções influenciam a tomada de decisões tanto em contextos pessoais quanto profissionais. A interseção entre emoção e racionalidade será analisada, ilustrando como um entendimento mais profundo das emoções pode levar a decisões mais informadas e equilibradas. Uma viagem histórica na filosofia, psicologia e neurociência será apresentada, demonstrando quando, como e onde se iniciou esse pensamento dicotômico entre razão e emoção, para, a partir disso, entender que ambas se completam. 

Capítulo 6

A proposta deste capítulo é explorar a importância da inteligência emocional nas relações interpessoais. Discutirá como as emoções afetam nossa interação com os outros e como a empatia e a comunicação não-verbal, por exemplo, são cruciais para a construção de relacionamentos saudáveis e significativos, especialmente como o cérebro processa a validação e o apoio social.

Capítulo 7

Este capítulo tratará da conexão entre emoções e saúde mental. Serão discutidos como emoções não reguladas podem levar a problemas de saúde mental, além de apresentar estratégias para promover o autocuidado emocional e prevenir o burnout e outros transtornos. Aprofundar o entendimento em como os estudos demonstram que, com a influência de traumas e outras situações impactantes ainda na infância, a falta de regulação emocional está diretamente ligada ao desenvolvimento de problemas mentais.

Capítulo 8

Aqui, o texto abordará práticas e hábitos que podem ser cultivados para fomentar emoções positivas no dia a dia. A importância da gratidão, do humor e do autocuidado será destacada, bem como a criação de um ambiente propício para o bem-estar emocional. Por exemplo, o otimismo, estudos demonstram que uma atitude otimista pode ser um verdadeiro escudo contra o estresse e até mesmo uma chave para uma longevidade maior, desenvolvendo resiliência, flexibilidade cognitiva e neuroplasticidade. 

Capítulo 9

Neste capítulo, será feita uma reflexão sobre a jornada pessoal de busca pelo equilíbrio emocional. Investigar e descobrir que a habilidade do cérebro de prever como nos sentiremos em diferentes cenários, tanto os que já passaram quanto os que estão por vir, é o que chamamos de Previsão/Predição Afetiva. Conhecer as vantagens de estabilizar as emoções, tanto na vida pessoal quanto na profissional, por meio da expansão do vocabulário afetivo, recurso desenvolvido pela granularidade emocional, pois é ela que nos permite que a construção da nossa história cerebral seja feita com mais consciência e maestria.

Capítulo 10

O último capítulo servirá como um encerramento reflexivo sobre todas as ideias apresentadas ao longo do livro. Serão feitas considerações sobre a importância de compreender e regular as emoções, ter a consciência de que essa nova visão sobre a neurociência das emoções tem um impacto significativo na arquitetura emocional, especialmente por meio do construtivismo psicológico, bem como um chamado à ação para que os leitores apliquem os conceitos discutidos nas ciências afetivas, em suas vidas, buscando um maior entendimento emocional e uma tomada de decisão mais consciente e equilibrada.